O dia que um Rolex perdeu pra um Casio Duro
Nessas horas, não adianta ter um acessório bonito. É preciso ter precisão, confiança e segurança. E a verdade é que muitos relógios de luxo falham exatamente onde um relógio simples de R$ 200 se destaca.
Almir Klink: o oceano não perdoa segundos de atraso
O navegador brasileiro Almir Klink, famoso por atravessar o Atlântico em um barco a remo e depois realizar várias expedições antárticas, já foi direto:
"Prefiro um Casio duro a um Rolex. No mar, um relógio que atrasa 6 segundos por dia pode te deixar perdido."
Essa fala resume tudo. Um erro de 6 segundos por dia, comum em muitos automáticos de luxo, pode virar quilômetros de erro de posição em poucos dias. Não é uma questão de estilo. É uma questão de sobrevivência.
"Vamos ser honestos: um relógio mecânico não compete com um quartz em termos de precisão e funções."
Mesmo sendo fã de relógios mecânicos, ele usa quartz no cockpit. Sabe por quê? Porque cada segundo conta quando você está voando a milhares de km/h, lidando com tempo, coordenadas e segurança.
Pilotos britânicos: quartz no braço, luxo na gaveta
"A maioria dos pilotos da Força Aérea ou da Marinha usa relógios quartz baratos."
Os relógios mecânicos ficam para as ocasiões sociais. No cockpit, o que manda é leveza, resistência e precisão. Tudo o que um bom quartz entrega sem ostentar.
Mas os mecânicos são ruins? Não, só não são para tudo
- Atrasos de até 40 segundos por dia
- Sensibilidade a choques, campo magnético, posição
- Preço alto e manutenção especializada
No dia a dia urbano, isso pode ser irrelevante. Mas para quem trabalha com precisão, como navegadores, pilotos, seguranças ou técnicos, pode ser um problema.
- Precisão de ±15 segundos por mês
- Resistência à água, choque e calor
- Longa duração da bateria (até 10 anos)
Eles não brilham como um relógio de grife, mas funcionam como um relógio de verdade deve funcionar: com confiança.
Colecionar é arte, confiar é escolha
Às vezes, a melhor escolha não é o mais caro, nem o mais falado, mas sim o que entrega exatamente o que você precisa: pontualidade, resistência e praticidade.
E não pense que precisa abrir mão de estilo por isso. Atualmente, existem modelos quartz com designs chamativos, acabamento premium e visual tão sofisticado quanto muitos mecânicos. O que muda é que você está escolhendo um relógio pelo que ele entrega, não apenas pelo nome que carrega.
Se você gosta de relógios mecânicos, aproveite cada segundo admirando-os. Mas se precisa de um relógio para te acompanhar no dia a dia ou em situações reais, um bom quartz vai cumprir o papel com sobras. E sem drama.
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